
Segundo a Organização Mundial De Saúde, as Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde é um problema reconhecido da saúde pública (BRASIL, 2015). E dita que as autoridades nacionais e regionais devem desenvolver ações com o objetivo de reduzir e minimizar o risco. Na biossegurança, aborda um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, mitigar ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam interferir ou comprometer a qualidade de vida, saúde humana e o meio ambiente (BRASIL, 2017).
TIPOS DE RISCOS
Acidentes: fator que coloque em situação vulnerável e que coloque em risco a integridade e bem estar físico e psíquico.
Ergonômico: fator que possa interferir nas características psicofisiológicas, causar desconforto ou afetar sua saúde (movimentos repetitivos, postura inadequada, período de trabalho prolongado etc).
Físico: diversas formas de energia que possam estar expondo o indivíduo (temperatura, pressão e radiação).
Químicos: substâncias compostos ou produtos que possam penetrar no organismo através: pele, ingestão, contato ou por via respiratória.
Biológicos: bactérias, vírus, fungos, parasitos etc.
CONTROLE DE INFECÇÃO RELACIONADA À ASSISTÊNCIA À SAÚDE
INFECÇÃO COMUNITÁRIA
Constatada ou em incubação na admissão, não relacionada com internação anterior. Associada à complicação ou extensão da infecção já presente na admissão, exceto se houver troca de microrganismos.
INFECÇÃO HOSPITALAR
Relacionada à internação ou a procedimentos hospitalares. Adquirida depois da admissão do paciente. Manifestada durante a internação ou depois da alta. Quando o paciente é transferido de outro serviço de saúde com história de infecção, ela será do hospital de origem.
COMISSÕES DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR - CCIH
Conteúdo citado pela Portaria do Ministério da Saúde n° 2616/98 que regulamenta as ações de controle de infecção hospitalar no Brasil. A CCIH deverá ser composta de profissionais da saúde com nível superior, formalmente designados. Os membros serão de dois tipos: consultores e executores. O presidente ou coordenador da CCIH será qualquer um de seus membros, indicado pela direção do hospital. Os membros consultores de CCIH em hospitais com até 70 leitos são apenas representantes dos serviços médicos e de enfermagem. Os membros consultores serão representados pelos serviços:
Serviço médico;
Serviço de enfermagem;
Serviço de farmácia;
Laboratório de microbiologia;
Administração.
Membros executores serão no mínimo 2 técnicos de nível superior da área de saúde para cada 200 leitos ou fração desse número com carga horária diária mínima de 6 horas, para enfermeiro e de 4 horas para os demais profissionais. Nos hospitais com leitos destinados a pacientes críticos, a CCIH deverá ser acrescida de outros profissionais de nível superior da saúde. Os membros terão acrescidas 2 horas semanais de trabalho para cada 10 leitos ou fração.
REFERÊNCIAS
Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente a Qualidade em Serviços de Saúde. Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2017.
Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Programa Nacional de Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas à Assistência de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2015.
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