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MATERIAIS | DICAS | SAÚDE

RESUMÃO: TUBERCULOSE

Foto do escritor: Juliana DuarteJuliana Duarte


É uma doença infecciosa e contagiosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis - bacilo de kich (BK). A transmissão é feita pela inalação de aerosóis.


FATORES QUE AUMENTAM A TRANSMISSÃO

Potencial de contágio

- O doente bacilífero é o principal transmissor

Concentração de bacilos no ar

- Determinada pelo tipo de ambiente em que a exposição ocorreu

Duração de exposição

- Tempo em que foi respirado nesse ambiente

Suscetibilidade genética

- Predisposição


SINTOMAS

  • Tosse produtiva ou não

  • Febre repentina

  • Emagrecimento

  • Sudorese noturna



TIPOS DE TUBERCULOSE

  • Pulmonar (90% dos casos)

  • Linfonodos

  • Pleura

  • Laringe

  • Rins

  • Cérebro - meninges

  • Ossos da coluna

  • Quadril e joelho


ESTRATÉGIA OPERACIONAL DA BUSCA ATIVA SR

  • Questionar a presença e duração da tosse, independente do motivo da procura;

  • Orientar os sintomáticos respiratórios para a coleta do exame de escarro;

  • Coletar duas amostras de escarro, uma no momento da identificação, outra no dia seguinte;

  • Registrar as atividades nos instrumentos preconizados.


BUSCA ATIVA

  • Identificar precocemente sintomáticos respiratórios com tosse por mais de 3 semanas;

  • Interrupção da cadeia de transmissão;

  • Descoberta precoce dos casos bacilíferos;

  • Coleta de duas amostras de escarro.


DIAGNÓSTICO

  • 2 amostras de escarro na primeira consulta e outra no dia seguinte.

  • Duas baciloscopias diretas positivas ou uma baciloscopia direta positiva e cultura positiva ou

  • Uma baciloscopia direta positiva e imagem radiológica sugestiva de tuberculose ou

  • Duas ou mais baciloscopias diretas negativas e cultura positiva.


TESTE TUBERCULÍNICO

A prova tuberculínica – PT consiste na inoculação intradérmica de um derivado proteico do M. tuberculosis para medir a resposta imune celular a estes antígenos. É utilizada, em adultos e crianças, para o diagnóstico de infecção latente pelo M. tuberculosis (ILTB). Na criança também é muito importante como método coadjuvante para o diagnóstico da TB doença.


TRATAMENTO

A associação medicamentosa adequada, as doses corretas e o uso por tempo suficiente são os princípios básicos para o tratamento, evitando a persistência bacteriana e o desenvolvimento de resistência aos fármacos. O tratamento deve ser diretamente observado (TDO).


PREVENÇÃO E CONTROLE

1. Diminuir a demora no atendimento e na identificação dos sintomáticos respiratórios – SR. A triagem deve ser feita na chegada do paciente, inquirindo-o sobre a presença e duração de tosse, oferecendo ao SR máscara cirúrgica comum, precedido de orientação sobre sua necessidade.

2. Estabelecer um fluxo especial de atendimento dos SR e realização de exames (coleta de baciloscopia, exame radiológico e outros) em todas as unidades de saúde que admitam pacientes potencialmente portadores de TB pulmonar ativa.

3. O uso de máscaras cirúrgicas é recomendado para pacientes com TB pulmonar ou SR em situação de potencial risco de transmissão, por exemplo: falta de estrutura de ventilação adequada em salas de espera e emergências enquanto aguarda definição do caso.

4. Manter o controle da entrada e saída de profissionais, o quarto do paciente deve ser privativo. Manter o controle de higienização das mãos e a utilização de EPIs.

 
 
 

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