
É uma doença infecciosa e contagiosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis - bacilo de kich (BK). A transmissão é feita pela inalação de aerosóis.
FATORES QUE AUMENTAM A TRANSMISSÃO
Potencial de contágio
- O doente bacilífero é o principal transmissor
Concentração de bacilos no ar
- Determinada pelo tipo de ambiente em que a exposição ocorreu
Duração de exposição
- Tempo em que foi respirado nesse ambiente
Suscetibilidade genética
- Predisposição
SINTOMAS
Tosse produtiva ou não
Febre repentina
Emagrecimento
Sudorese noturna

TIPOS DE TUBERCULOSE
Pulmonar (90% dos casos)
Linfonodos
Pleura
Laringe
Rins
Cérebro - meninges
Ossos da coluna
Quadril e joelho
ESTRATÉGIA OPERACIONAL DA BUSCA ATIVA SR
Questionar a presença e duração da tosse, independente do motivo da procura;
Orientar os sintomáticos respiratórios para a coleta do exame de escarro;
Coletar duas amostras de escarro, uma no momento da identificação, outra no dia seguinte;
Registrar as atividades nos instrumentos preconizados.
BUSCA ATIVA
Identificar precocemente sintomáticos respiratórios com tosse por mais de 3 semanas;
Interrupção da cadeia de transmissão;
Descoberta precoce dos casos bacilíferos;
Coleta de duas amostras de escarro.
DIAGNÓSTICO
2 amostras de escarro na primeira consulta e outra no dia seguinte.
Duas baciloscopias diretas positivas ou uma baciloscopia direta positiva e cultura positiva ou
Uma baciloscopia direta positiva e imagem radiológica sugestiva de tuberculose ou
Duas ou mais baciloscopias diretas negativas e cultura positiva.
TESTE TUBERCULÍNICO
A prova tuberculínica – PT consiste na inoculação intradérmica de um derivado proteico do M. tuberculosis para medir a resposta imune celular a estes antígenos. É utilizada, em adultos e crianças, para o diagnóstico de infecção latente pelo M. tuberculosis (ILTB). Na criança também é muito importante como método coadjuvante para o diagnóstico da TB doença.
TRATAMENTO
A associação medicamentosa adequada, as doses corretas e o uso por tempo suficiente são os princípios básicos para o tratamento, evitando a persistência bacteriana e o desenvolvimento de resistência aos fármacos. O tratamento deve ser diretamente observado (TDO).
PREVENÇÃO E CONTROLE
1. Diminuir a demora no atendimento e na identificação dos sintomáticos respiratórios – SR. A triagem deve ser feita na chegada do paciente, inquirindo-o sobre a presença e duração de tosse, oferecendo ao SR máscara cirúrgica comum, precedido de orientação sobre sua necessidade.
2. Estabelecer um fluxo especial de atendimento dos SR e realização de exames (coleta de baciloscopia, exame radiológico e outros) em todas as unidades de saúde que admitam pacientes potencialmente portadores de TB pulmonar ativa.
3. O uso de máscaras cirúrgicas é recomendado para pacientes com TB pulmonar ou SR em situação de potencial risco de transmissão, por exemplo: falta de estrutura de ventilação adequada em salas de espera e emergências enquanto aguarda definição do caso.
4. Manter o controle da entrada e saída de profissionais, o quarto do paciente deve ser privativo. Manter o controle de higienização das mãos e a utilização de EPIs.
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